O hotel é bem localizado, de frente para a praia do Cabo Branco. Apesar de aparentemente nova, a acomodação apresentava infiltrações no teto e fortíssimo cheiro de mofo. A limpeza deixou a desejar: mosquitos mortos na parede e barata morta à porta. As toalhas de banho eram manchadas, como se tivessem sido utilizadas anteriormente para limpar o chão, sapatos ou malas. Do aparelho de ar condicionado desciam não gotas, mas um fluxo de água que deixava o piso do quarto todo molhado. O frigobar era tão barulhento que precisou ser desligado. Além disso, a segurança me pareceu precária: fiquei acomodado no andar térreo e a cerca elétrica que cobria os muros laterais do hotel estava com os fios partidos. O café da manhã foi bom e farto, ainda que servido mais de meia hora depois do horário inicial prometido. O que arruinou a estada de vez foi uma obra no terreno colado ao hotel, a menos de 2 metros da porta do quarto: além da poeira, do barulho interminável de serras, marteletes, martelos, etc, havia a conversa alta incessante dos muitos operários e seus aparelhos de som ligados no volume máximo do início da manhã até o final da tarde. Era impossível descansar durante o dia, já que a algazarra era muito alta.